Lucas, 26 anos, sempre foi próximo de sua família. Mas desde que sua tia Verônica, 38 anos, se mudou para a cidade após seu divórcio, as reuniões familiares ganharam um novo significado para ele.
Verônica era a irmã mais nova de sua mãe, e sempre foi considerada a “ovelha negra” da família. Tatuagens discretas, um estilo alternativo e uma atitude despreocupada a diferenciavam do resto dos parentes conservadores.
Numa tarde de domingo, durante um churrasco familiar, Lucas se viu sozinho com Verônica na cozinha, ajudando a preparar a salada.
“E aí, sobrinho”, Verônica sorriu, cortando tomates. “Como vai a vida amorosa?”
Lucas corou. “Ah, tia… nada muito emocionante.”
Verônica riu, um som melodioso que fez o estômago de Lucas dar um salto. “Difícil de acreditar. Um rapaz bonito como você…”
Seus olhares se cruzaram, e Lucas sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Verônica usava uma blusa decotada que deixava à mostra uma de suas tatuagens no ombro.
“Sabe, Lucas”, ela disse, se aproximando para pegar um pepino, roçando levemente nele, “às vezes o que procuramos está mais perto do que imaginamos.”
O ar pareceu ficar mais denso. Lucas podia sentir o perfume dela, uma mistura de flores e algo mais intenso, quase proibido.
“Tia, eu…”
Nessa hora ela agarra seu pau e ele todo duro antes mesmo dela se aproximar.
Ela pôs o pau pra fora e começou a bater uma ali mesmo elogiando o tamanho do pepino dele.
Ela se agachou lentamente e na hora que ela ia cair de boca…
“Verônica! Lucas! Cadê essa salada?” A voz da mãe de Lucas os trouxe de volta à realidade.
Verônica piscou para ele, um sorriso enigmático nos lábios. “Melhor voltarmos, antes que venham nos procurar.”
Durante o resto do almoço, Lucas não conseguia se concentrar na conversa. Seus olhos continuavam voltando para Verônica, que ocasionalmente lhe lançava olhares cheios de promessas não ditas.
Ao se despedirem, Verônica o abraçou um pouco mais forte que o normal. “Passa lá em casa qualquer dia desses”, ela sussurrou. “Tenho uns livros que você pode gostar.”
Lucas assentiu, sentindo o coração acelerar. Enquanto via o carro dela se afastar, sabia que sua relação com a tia Verônica nunca mais seria a mesma. E uma parte dele mal podia esperar para descobrir onde isso iria dar.