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Conexão em Alto Mar

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Marcela, 29 anos, bióloga marinha, embarcou em uma expedição científica de três meses para estudar golfinhos no Atlântico Sul. Acostumada à solidão de longas viagens, ela não esperava que esta fosse diferente – até conhecer o capitão do navio, André, 35 anos.

André era um homem de poucas palavras, mas seus olhos azuis profundos pareciam falar volumes. Marcela se pegava observando-o enquanto ele navegava habilmente pelos mares agitados, seus braços fortes no timão.

Duas semanas após zarpar, uma tempestade inesperada os forçou a ancorar em uma pequena ilha desabitada. Enquanto a tripulação se ocupava em assegurar o navio, Marcela decidiu explorar a praia.

Caminhando pela areia, ela avistou André saindo da água após verificar a âncora. Seu corpo bronzeado brilhava com as gotas d’água, e Marcela sentiu seu coração acelerar.

“Tudo bem por aqui?” André perguntou, se aproximando.

“Sim, só… admirando a vista”, Marcela respondeu, sentindo o rosto corar.

André sorriu, um raro gesto que iluminou seu rosto normalmente sério. “É uma vista e tanto, não é?”

Eles ficaram ali, lado a lado, observando as ondas. O vento marinho bagunçava os cabelos de Marcela, e André gentilmente afastou uma mecha de seu rosto. O toque enviou arrepios por sua espinha.

“Sabe”, André começou, sua voz mais suave que o habitual, “às vezes penso que o mar nos une de formas inesperadas.”

Marcela se virou para encará-lo, percebendo o quão próximos estavam. “Como assim?”

“Bem, olhe para nós. Duas pessoas tão diferentes, unidas por essa imensidão azul.”

Marcela começou a ser apalpada pelo André com suas mãos fortes. Quando ela percebu, já estava sem sutiã. Aquilo aumentou o clima e Marcela não resistiu, pediu para ele socar forte.

E ele respondeu: Não precisava pedir.

Ele sem dó e piedade socou forte até a Marcela gozar, após isso, eles permaneceram deitados na areia, ofegantes sem saber em que mundo estavam.

Um grito da tripulação os trouxe de volta à realidade. A tempestade estava passando, era hora de voltar ao navio.

Enquanto caminhavam de volta, suas mãos se roçaram “acidentalmente” várias vezes. Ao subir a bordo, trocaram um olhar carregado de promessas não ditas.

Naquela noite, em sua cabine, Marcela não conseguia dormir. O balanço do navio parecia ecoar o turbilhão em seu coração. Ainda faltavam dois meses e meio de expedição, e ela tinha o pressentimento de que seriam os mais intensos de sua vida.

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