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O Elevador do Prazer

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O relógio já marcava meia-noite quando Lara decidiu descer para buscar algo no carro. O prédio estava silencioso, e o elevador parecia conspirar com a atmosfera proibida daquela hora. Mas o que ela não esperava era encontrar Miguel ali, o vizinho misterioso do 9º andar, vestido apenas com uma calça de moletom e um sorriso indecente.

— “Horas perigosas para descer sozinha…” — ele sussurrou, aproximando-se com calma felina.

Antes que Lara pudesse responder, o elevador fechou as portas. O silêncio entre eles durou pouco. Um olhar foi suficiente. Ela encostou na parede espelhada, sentindo o coração acelerar mais do que o próprio elevador poderia.

Miguel se aproximou, a respiração quente tocando sua pele. Com um simples puxar, a alça do vestido caiu, revelando a lingerie vermelha que ela havia escolhido apenas para si… ou talvez já prevendo um encontro como aquele.

Os toques vieram urgentes, mãos deslizando por debaixo do tecido, bocas se encontrando com fome. A cada andar que passava, o risco aumentava. Lara sentia a excitação crescer ao imaginar que, a qualquer momento, alguém poderia apertar o botão e flagrá-los.

Miguel a virou de costas, pressionando-a contra o espelho frio. O contraste do vidro gelado com o calor do corpo dele por trás a fez perder a noção de tudo, exceto do prazer que a tomava. Ela tentou conter os gemidos, mas ele tapou sua boca com a mão, sussurrando no ouvido:

— “Silêncio… Ou vai querer que saibam que você gosta de perigo?”

O elevador parou no térreo. Mas o desejo deles estava longe de terminar. Antes de saírem, ele puxou o telefone e digitou rápido:

“Próxima parada: minha cobertura. Aceita?”

Lara apenas sorriu. A resposta veio com um beijo mordido no lábio inferior.

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