Meu nome é Laura, tenho 28 anos e trabalho como bibliotecária numa faculdade renomada. Sempre fui discreta, amante dos livros e do silêncio… até conhecer Gabriel, um aluno de arquitetura que mudou tudo.
Gabriel tinha 22 anos, moreno, cabelos bagunçados e um olhar curioso que sempre me encarava por cima dos livros. Nas primeiras semanas, achei que era só imaginação. Mas os sorrisos discretos, os “boa tarde” prolongados e a forma como ele sempre escolhia a mesa mais próxima do balcão não deixavam dúvidas.
Era uma quarta-feira chuvosa quando tudo começou. A biblioteca estava quase vazia, e eu fazia a última ronda antes de fechar. Gabriel era o único restante, fingindo revisar projetos, mas claramente esperando algo.
— Laura… você sabe que eu fico até mais tarde só pra te ver, né? — ele disse, sorrindo.
Senti meu rosto queimar. Tentei rir, mas meu coração disparou.
— Você deveria ir… já estamos fechando.
— Ou… você poderia me mostrar a seção restrita — ele provocou.
A seção restrita… um andar superior, pouco usado, com mesas antigas e estantes altas. Sem câmeras. Sem testemunhas.
Subimos em silêncio. Meus passos ecoavam, e meu corpo parecia não obedecer. Quando fechei a porta atrás de nós, Gabriel encostou na parede e me puxou pela cintura. Era errado. E por isso mesmo, tão excitante.
Beijos urgentes. Mãos que exploravam sem cerimônia. Eu usava uma saia lápis e uma camisa branca, mas em poucos minutos já estava com os botões abertos e os seios expostos, sentindo seus lábios e sua respiração quente.
— Sempre imaginei você assim… em cima dessa mesa — sussurrou.
E assim foi. Deitei entre os livros antigos, sentindo a frieza da madeira contrastando com o calor do seu corpo. Ele me penetrou com força, sem pressa, mas com firmeza, segurando meus quadris como se aquele momento fosse a única coisa que importava no mundo.
A cada estocada, a mesa rangia, e o eco pelo salão vazio aumentava meu tesão. Qualquer um poderia ouvir. Alguém poderia entrar. E isso me deixava ainda mais molhada.
— Vai gozar comigo, Laura? — perguntou.
Só consegui assentir. E gozei. Forte. Com um grito abafado entre os dentes e as unhas cravadas nas costas dele.
Minutos depois, enquanto arrumávamos as roupas e ríamos da insanidade que havíamos cometido, ouvi passos na escada.
— Alguém subindo… — avisei.
— Melhor a gente repetir outro dia. Com plateia.
Desde então, a seção restrita nunca mais foi a mesma.
1 comentário
Tá poxa, muito bom!!!!